sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Alergia no ambiente de trabalho

Há algumas semanas, obtive uma pequena, mas importante conquista. Pequena? Não, eNOOOOOORME. Relato o "causo", a seguir.

Passando mal com o cheiro forte dos novos produtos de limpeza usados na minha sala e demais áreas próximas, decidi solicitar a substituição dos produtos.

Para isso, recorri a um memorando, no qual relatei o que estava sofrendo, e anexei as declarações médicas (minhas listinhas "pode e não pode").

De imediato, consegui a suspensão do uso dos produtos; e, poucos dias depois, o pessoal da Administração informou que já estava providenciando a substituição.Simples assim.

Gente, precisava relatar isso aqui no blog porque fiquei bastante aliviada com a atenção dada ao meu pedido de socorro. Quem é alérgico sabe o quanto é difícil lidar com esse tipo de situação.

Bom, por enquanto, somos minoria, mas, do jeito que as coisas vão, não duvido que, em pouco tempo, todos os viventes da face da terra tenham um ou outro problema alérgico. Basta assistir televisão e ver os novos lançamentos de aromatizantes que prometem tornar o ambiente "cada vez mais agradável".

Agradável? Para quem? Atchimmmmmmmmmmmmm!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Maria Alérgica dá seu recado!

Boa noite, pessoal!

Ainda sobre aquela questão do bebê que está correndo o risco de perder dois dedinhos do pé por conta de uma reação alérgica.Segue o link com nossa participação em uma matéria sobre o assunto. Sinceramente, precisamos nos organizar! Algum (a) alérgico (a) de plantão tem interesse em fundar uma associação de âmbito local ou mesmo nacional?
Quem tiver, manifeste o interesse!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

De volta e muito triste!

Andei às voltas com os tratamentos e também dando um gelo nos problemas de alérgica para tocar a vida (assim mesmo).No entanto, hoje, um telefone de uma amiga me trouxe de volta ao blog da Maria Alérgica.

O caso é o seguinte: um bebê de 1 ano e meio está internado num hospital público em Alagoas, correndo o risco de perder os dedinhos do pé esquerdo, por conta de uma suposta reação alérgica.

A mãe, moradora do município de Coqueiro Seco (bem perto de Maceió), levou o filho ao posto de saúde para tratar de uma gripe (+ cansaço). Segundo notícias da imprensa local, aplicaram medicação à base de penicilina e veio, então, a reação alérgica.

Essa notícia me fez lembrar de meu priminho Alan, que se foi, prematuramente, também bebê (um ano), após a aplicação de uma injeção de Dipirona. Fato também ocorrido, há alguns anos, em um posto de saúde, mas fora de Alagoas.

É claro que isso não acontece só na rede pública, mas é no SUS que esse tipo de problema se torna mais grave. Os usuários do SUS, com raras exceções, não andam com listinhas do que podem ou não podem tomar. Não se consultam, com frequencia com especialistas (no caso em questão, com alergologistas) para saber o que tomar, quando tomar e quais os efeitos colaterais etc, etc. Aliás, poucas vezes conseguem finalizar um tratamento, quando conseguem iniciá-lo.

Ter alergia, nesse contexto, é carregar consigo uma sentença de morte, que pode ser cumprida a qualquer momento.

Perdoem o desabafo, mas, realmente, não dá para deixar de chamar a atenção para esse caso.

Mais detalhes no link a seguir
http://tudonahora.uol.com.br/noticia/interior/2011/06/08/143759/crianca-internada-no-hge-corre-risco-de-amputacao-dos-dedos-do-pe