quinta-feira, 9 de julho de 2009

Hoje, estou mais entupida que o normal...


Querido Diário, atchimmmm... (desculpa!)


Hoje, estou mais entupida que o normal. É que estou com uns problemas de adaptação no trabalho. Não, não é com o chefe, nem com os colegas. É com o tal do “meio ambiente do trabalho”. Meu local de trabalho cheira tanto, mas cheira tanto a “Bom Ar”, que, quando eu desço do carro, já coloco meu Rilan 4% .Quando esqueço de colocar, não dá outra, começo o dia toda “Zen” (aquela sensação de que minha cabeça é uma bola de festa cheia de gás, lembra?). Foi o que aconteceu hoje.

O pior de tudo é que meu marido saiu com a seguinte sugestão: “Você deveria aproveitar o seu nariz potente e se oferecer para trabalhar no lugar dos cães farejadores da Polícia Federal. A Polícia Federal está perdendo esse seu nariz”.

Você desculparia essa indelicadeza, Diário? Hoje, eu desculpei. Acho que ele disse isso num momento em que meu espírito estava desarmado e tão evoluído que pensei: “ele só pode está dizendo isso porque se sente incomodado com o próprio nariz (enoooorme)”. Então desci, entrei correndo na minha sala, mas não deu outra, adoeci. Tive que tomar antialérgico e vim trabalhar em casa.

Parei um pouco, agora, só para contar isso a você e também relatar uma outra situação que aconteceu comigo no “meio ambiente do trabalho”, em 2003. Na época, eu era produtora de uma emissora de Maceió. Estava concentrada nas minhas pautas, quando um colega, muito querido, âncora do telejornal, entrou na Redação e começou a falar um monte de coisa engraçada, enquanto se arrumava para entrar no ar.

Eu estava de costas pra ele, mas um barulhinho me chamou a atenção: siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....siiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Imediatamente, soltei tudo o que estava fazendo, nem lembro se salvei a pauta, e sai correndo da Redação, como se o local fosse explodir. Se eu não trabalhasse lá há tanto tempo, acho que ninguém iria entender minha reação. Talvez até me custasse o emprego. “Quem foi o responsável pela contratação desta doida?”, poderiam pensar.

Imagine a cena, Diário: seguindo as ordens do meu instinto de sobrevivência aguçado, para não sentir o cheiro que estava por vir, após aquele siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, eu corria desesperada do laquê do âncora e ele, correndo atrás de mim tentatva se desculpar. “Querida, desculpe, eu esqueci de sua alergia”. Eu, a alguns metros dizia; “não, não se preocupe, mas fique, por favor, onde está”.

Se meu olfato é algo sobrenatural, já viu que meus ouvidos também estão no páreo. Quem sabe a Polícia Federal não esteja mesmo perdendo uma agente pra lá de animal!!!!!

2 comentários:

  1. ai, adorei a idéia do blog, Gracinha.
    aaaaatchin!!
    iiihh, acho que vou ficar vindo aqui vez em quando, pois, como vc deve ter percebido, existe algo em comun entre nós...
    hahahahah
    ah, aproveita e dá uma passadinha lá no Palavra(http://palavrademaria.blogspot.com).
    .
    bjos.

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  2. Que bom que você gostou, Ivete! Veja na minha lista de blogs. O Palavra de Maria está listado la´!!!!

    Bjs

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